Desafios da Missão

Quando eu fazia alguns cursos em Brasília, sobre prevenção ao uso de drogas, ouvi a história de uma jovem cristã, de boa formação e caráter.  Ela foi a uma festa de aniversário com uma amiga e ali conheceu um jovem o qual ofereceu a ela um copo de refrigerante.

Só que nesse copo de refrigerante havia uma substância tóxica conhecida por alguns como “droga do estupro” ou “boa noite Cinderela”, a qual fez a jovem ficar dopada e não ter consciência de mais nada.  Ao amanhecer, ela se vê só em uma cama de motel.  Tenta entender o que houve e liga para seu pai, para buscá-la e pagar a conta.

Parece que já entendemos que a igreja não possui uma redoma de vidro, onde podemos dizer que nada poderá nos atingir.  Nada sabemos sobre o dia de amanhã, mas o fato é que precisamos entender que acontecimentos como esse deve servir para nos apegarmos mais a fé e aos princípios, bem como ter todo o cuidado com “lobos em pele de cordeiro.”

Um dos grandes desafios de nossa missão é fazer a juventude entender e enxergar os perigos da vida.  Se olharmos em nossa volta, infelizmente veremos nas pessoas o desejo ardente por liberdade, tornando-se às vezes uma procura louca e sem sentido.

Parece que as coisas fora do mundo religioso, ético e moral, tornaram-se muito mais atrativas e até irresistíveis, sem preconceitos, sem limites, em fim, totalmente livre. É necessário mostrar que, se tem algo que a religião não faz é tirar a liberdade das pessoas, torná-las sem personalidade, ou subjugá-las.  Ao contrário do que muitos pensam a religião tornar as pessoas livres (“e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará – Jo. 8:32).

Acredita-se que a religião estabelece os fundamentos ou pilares morais: Caráter, Família, Casamento. E cabe a pastores e líderes de Igrejas aceitar este desafio e cumprir a missão. 

Realmente temos muita liberdade, somos livres para escolher, para optar, para decidir e este bendito dom, tem sido uma maldição para muitas pessoas. 

Temos em nossas mãos uma extraordinária missão!  A escritora Ellen G. White nos dá o perfil daqueles que cumprirão a missão dada ao povo de Deus, ela diz:

“Os homens que Deus deseja ligar a Sua causa não são frouxos e sem fibra, sem músculos ou força moral de caráter. (...) Não devem esses  homens desanimar se as circunstâncias e o ambiente forem os mais desfavoráveis. Não devem desistir de seu propósito como sendo completo fracasso, antes de se convencer, além de qualquer dúvida, de que não podem fazer muito para honra de Deus e benefício das almas”. (3T, 496 e MCP, 265)

Que o Senhor te abençoe e te guarde!

Pr. Paulo Ramos